quarta-feira, 11 de novembro de 2009

e a saúde, como vai?

Não tem nada mais irritante do que estar impossibilitado fisicamente de fazer algo,você quer fazer mas seu corpo simplesmente se nega. Além do mais eu me sinto culpada quando fico doente. Parece mesmo que meu corpo está gritando e pedindo soccoro, me mostrando o quanto eu não estou cuidando bem dele. Tenho vontade de pedir desculpa e me comprometer a aprender a pedir licença.Me esqueci que ele também podia falhar,e eu aqui,só abusando do pobre coitado.Mas comigo não é nada sério, só a gripe, de sempre. Mas ontem, assistindo a entrevista do José Alencar, me fez parar para pensar em várias coisas. Uma delas é: Até onde eu iria pela minha vida? Será que eu suportaria?Eu bem sei como eu sou fracote e intolerante a dor, se tivesse com câncer já tinha desistido há séculos.( que horror!) Eu não teria tanta força de vontade que nem ele, que luta há 20 anos contra um câncer dos infernos. Câncer é muito sério. Doença é coisa séria. Saúde é coisa séria. Sempre ouvi isso e achei cliclê, mas espero lembrar-me disso mais vezes. Não dá para brincar.
Eu sempre gostei do José Alencar( confesso que um pouco na peixada, por causa do Lulinha, mas não vou ficar levantando banderia aqui hoje), mas ontem na entrevista fiquei impressionada com a sua inteligência e determinação. Ele tem uma visão muito clara do Brasil, e de política. Tem 79 anos e aparentemente enxuto e contente. Não sei nem porque estou vindo falar dele aqui hoje, mas queria mudar um pouco os assuntos desse blog.
Além do mais,me chamou a atenção, ele falou muito da humildade e sua importância. Falou de termos clareza e transparência na vida. Ele é filho de fazendeiro, lá do interior de Minas Gerais, e disse que quando ele era moço e estava indo embora de casa para trabalhar na cidade, seu pai lhe disse uma frase que ele nunca mais esqueceu : " O importante não é partir, mas sim, poder voltar". O próprio José Alencar disse que naquela época não fez sentido, pois ele pensou " poxa, eu mal me vou, e meu pai quer que eu volte". Mas que hoje, depois de anos, ele entende, ele conseguiu entender o que o pai tentou dizer através dessa frase. Eu acho que eu entendi o sentido, porque se você só partir e partir, e deixar sempre tudo para trás, como retornará a um amigo? a um amor? a uma familia? a uma cidade? a um tempo? Devemos deixar as portas abertas. Eu penso, a gente nunca sabe o que pode acontecer, e pode-se precisar no futuro. Realmente eu concordo com essa frase.

Um comentário:

  1. " O importante não é partir, mas sim, poder voltar"

    então vamos pro mundo... e quando necessario a gente volta...
    como voltamos uma pra outra...

    te amo!

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