quinta-feira, 18 de novembro de 2010

(...)

o amor da gente não se sabe,
só é bonito se for triste
se faz sofrer
se faz morrer

um segundo
dois segundos
mudei de opinião
não te quero mais,

alguma coisa lá no fundo, sempre diz que terminou
logo depois avisa que recomeçou
que voltou
que re(ascendeu) que res(pirou)
re(sofreu) re (viveu)

(...) o amor da gente não se sabe,
nem a gente sabe
só é bonito se for triste
só é triste se for grande
só é grande se for amor
só é amor se não for eterno
só é eterno se durou um segundo
dois segundos

(...) se não durou é triste
todo amor só é bem bonito se for triste

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
F, Caio

terça-feira, 24 de agosto de 2010

nao tem jeito

eu nao entendo porque esses caminhos vao sempre para os mesmos lugares
tudo se repete e me remete ao mesmo
tudo e tao rapido e ao mesmo tempo tao lento
olha, ja passou
olha, ainda nao passou
vai,
vem,
vai,
vai,
vai ...
vai sonhar , para se enganar
ja nao tem jeito
nao tem jeito
tudo me remete ao mesmo

quinta-feira, 8 de julho de 2010

tristeza não tem fim...

certo estava o poeta..

quanta tristeza há nesta vida
só incerteza, só despedida.

tomara
Que a tristeza te convença, que a saudade não compensa

vai e diz , que eu entrego os pontos.

e finaliza assim, afinal,
(felicidade, SIM).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

isso não é exageiro,
é um simples sentimento
se não te tocas
se não o entende
se não o sente
não sabes,
não pode dizer que é exageiro.
para onde vai todo o sofrer
para onde vão todas as lágrimas que rolam e secam
que caminho seguem os miseráveis
um dia o coração para
ôuço alguém dizer que isso não é frieza
é um simples não sentir
se não me tocas
se não o entendo
se não o sinto
não sei
se meu coração bate
e o teu para
se tudo é tão rápido
se eu amar
se eu sofrer
se eu viver
se doer
se eu desejar morrer
não sabes, não pode dizer.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

essa minha mania...

de correr do tempo,de querer estar lá, quando estou aqui. de fugir dos compromissos, dos horários.. porque a vida por si só, já pede demais de mim. já exige da minha manhã e da minha tarde, sempre íntegra.
res(pira).
mania de correr, de não querer, de ganhar e perder, de esquecer dos movimentos, das pequenas graças, de virar as costas para a televisão, para o computador, e quem sabe, para os amigos. De mentir para mim mesma e fingir que nada acontece aqui dentro. Chora, esperneia,reclama, surta, mas permanece.
Senta, pensa, sabes que não daria conta se a vida fosse outra.
Não é que a vida é curta, ou (in)feliz, mas é minha. Só para mim.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não gosto de aniversário.
Fiquei pensando e me pergunto qual seria a razão para isso.
Parei para pensar e cheguei a conclusão,
que talvez,
o pior dia da minha vida, foi o dia do meu nascimento,
foi o dia em que tudo começou...

terça-feira, 27 de abril de 2010

sinnerman

L: where are you going to run to ?
Sinnerman : I ran to the Lord. He said, child, where were you when you should been praying? I said,Lord, Lord, hear me praying. But the Lord said run to the Devil.
L : Oh yeah...
Sinnerman : So I ran to the Devil and he was waiting.
L: Power to the Lord!!
Sinnerman: So I cried... Don't you see me praying? Don´t you know I need you Lord?

O que espera, nem eu sei. Para onde vai correr,tampouco. Não tem mais o que fazer, os ponteiros não continuam a girar e as horas a passar. Tudo se resume ao mesmo, tanto as súplicas quanto os agradecimentos, tornam-se os mesmos. Parece que nem lembra, que a vida da gente é só essa mesmo. Que não se pode e não se deve desperdiçar o tempo, vivendo no desalento. Vai passar. Mas vai passar quando? Eu quero que passe hoje, agora, nesse mesmo segundo. Amanhã já não sei mais, a súplica pode tornar-se cruel. Infelizmente não por mim, mas pelos outros, que não se comprometem, que já me atingem de certa forma, que até disfarçar está difícil.
Inútil pensar nisso, inútil sofrer por isso, inútil qualquer coisa a ver com isso. E se no fim, o sofrimento não construir, se o tempo não ajudar a esquecer, se a cura nunca for descoberta... ? Pode ser que a vida seja em vão, que todas nossas preces voem para o espaço, que nossa alma torna-se pó, que o coração simplesmente pare.
Pode ser que não haja encontro, que não exista amor, que os bons nunca serão recompensados, que os mentirosos e feios sejam mesmo felizes.
Pode ser que eu me negue a acreditar, que as coisas vão mudar. 20 anos não é tão pouco assim. Poderia dormir pelos próximos 20. Ou pelos próximos 100. Pelos próximos mil anos, e mesmo assim estaria cansada.

quinta-feira, 25 de março de 2010

não presta mesmo.

foi olhar pela janela, muito séria. Ouviu, mas não escutou o que eu dizia. Fez questão de entrar por um ouvido e sair pelo outro. Sabes que nao é bem verdade o que te disseram. Se ao menos pudesse falar, o que ja não entendem mais. Estas assim por que queres, e me segurei para não explodir. Porque ultimamente o negocio está feio pro meu lado. Já é a segunda vez que me levam esses papéis coloridos, que me pagam o cigarro, o café, e outras coisinhas mais. Você que o levou, não presta mesmo. Eu que marquei bobeira, devo nao prestar também.E o pior nisso tudo: é que o meu coração parece não prestar também. E agora deu para andar acelerado, quase que saindo pela boca, e acho que um dia sai mesmo. Olha aqui, eu te digo para aquietar-se, não adianta vir com essa de novo para cima de mim. Não adianta vir com esse papinho que estas bem, que ficaras bem, e que isso passará. Esse conselho não presta mesmo. Bem sabemos. E ja que é para chutar o balde, digo mais, esses sorrisos, essas danças, essas conversas, essas noites intermináveis, nada disso presta.
Minha cabeça esta menos avoada, assumo, colocando limites em você Sr. sem noção, inquieto e doente, vulgo você, que nao para de bater.
O universo que gira tanto, parece que sempre cai em mim, nao presta tambem não. As cores, as paisagens, as mudanças, tudo me remete ao mesmo. Desculpa o egoísmo, mas ja que ninguem presta mesmo, tenho que focar mais em mim. Depois de tudo isso que me foi feito, tenho que virar as costas e sair andando. Tudo que te foi feito o que ? Espero que não te vitimize, porque te foi feito, porem fizeste tambem. Espero que esses ali, e os daqui, e também os de lá, façam bom proveito do dinheiro que me roubaram, e mais, façam bom proveito da paz que me levaram. Sim, da alegria, da fé que eu um dia tive nas pessoas. Percebi, que não presta mesmo. Sem mais dramas, e delongas aqui, afinal nem isso presta mesmo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

estaca zero.

E se me perguntarem, eu falo mesmo. Se nao quer saber nao pergunta. Preciso aprender a calar a boca. Andas falando demais, bem sabe. Voltamos a estaca zero, da permissao ao limite. Nao me diga que queres o meu bem, te juro que eu tambem, apesar de nao parecer. Nao sei o que foi feito, o que foi dito, mas algo realmente mudou, e nao me pergunta se foi para melhor ou pior, porque depende do ponto de vista. Mas quer saber do meu? Foi para melhor. Pelo menos por um tempo mudar a vitrola. E parece que dei um stop e agora apertei play, tudo na mesma coisa de sempre, e tambem o que mudaria? Para onde vamos agora? Ja procuro meu proximo destino. Gente inquieta e assim, parece uma doenca, tem formiga no pe, asa nas costas, ou sei la que raio que parta, mas nao pode ser normal. Tive que aceitar de uma forma ou de outra, vou ter que conviver comigo mesma para sempre. Me pergunto cade o meu medo entao, esse no qual eu vivo comentando,porque na hora de dar a cara a tapa, sou a primeira a pedir pelo soco, e depois reclamar que o nariz esta sangrando. E entao voltando a estaca zero, preciso reinventar, tentar criar um novo comeco, tentar atuar no meu proprio palcozinho e fingir para mim mesma que as coisas podem ser diferentes. Diferente como? Quero pegar o primeiro aviao. Perguntar qual o proximo destino e sem nem sabe-lo, embarcar. Pra bem longe daqui, pra bem longe de ti, para bem longe dessa pessoa, que eu me tornei aqui. Adeus!

sexta-feira, 19 de março de 2010

branco,preto,branco.

Do cinza para o branco,
do branco para o preto,
andando vai,
e se pensar, há motivos para sofrer e esperniar,
por isso, não penso, desvio o pensamento,
para o infinito azul que seja,
branco silencioso,
ou o preto inquieto,
mas na minha dor, eu não penso.
Aos poucos, vou me defendendo e fugindo,
até que ela não me encontre mais, me perca de vista,
tenha medo de mim, e não mais encontre um caminho de volta.
Do preto para o branco,
peço que fique.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Passado todo o drama, todo o choro.. ca estou yo, otima na vida. Me dei conta como me atiro de cabeca em tudo, como tenho coragem de tudo(mas ao mesmo tempo medo). Ontem me dei conta que e hora de partir, e (dolorasamente) encerrar mais esse capitulo na minha vida. Adeus, United States of America. Parece mesmo que foi ontem que cheguei, e quanto mais quis que o tempo voasse, ele foi devagar.. e quando me dei conta, ja e hora de partir de novo. Existe alguem mais ansiosa do que eu? Sera que e possivel? Meu Deus !
Enfim, retornarei ao lar. Talvez eu quis me negar, dizer que nao me mudou nada, que estou a mesminha de sempre. Mas acho que seria um quanto mentiroso da minha parte dizer isso. Eu percebi, que sem perceber, mudei muito. Adoro essa coisa de descobrir nossas facetas, de sentir sentimentos novos, de conhecer gente nova, de ir a lugares novos. Porque ai percebemos o quanto gostavamos dos velhos, no meu caso.
Bom mesmo e ir para casa depois de 3 meses de pura solidao nesses Estados Unidos.
Nao que tudo tenha sido tao ruim assim, teve la o lado bom, mas se for para escolher, prefiro minha casa, mesmo com todos os trancos e barrancos. Incrivel como as aparencias enganam, aposto que quem me ve andando assim, por ai, ou estando aqui..parece que a vida e facinho de viver. Mas tem crises no meio, tem dor, tem choro.. mas sabe, nao quero ser egoista, mas a pessoa mais importante para mim, nesse exato momento, sou eu. Entao tenho sido fiel aos meus desejos e vontades. Por isso, ganha-se experiencia, e quilos, estando aqui. Permissao demais, para o meu gosto. Um beijo, e que venha meu Brasil.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

que vontade louca de escrever. estou transtornada. com vontade de sair na rua gritando, arrancar a roupa, quebrar os pratos, por para fora isso aqui dentro de mim. meu coracao anda palpitando diferente, e nao sei porque esta assim. na verdade sei sim, me peco desculpas, acho que deveria comecar por ai. comecar a me respeitar e a pedir licenca,a mim mesma. afinal, percebi que nao posso sair por ai fazendo as coisas, achando que a vida e festa, e que eu sou facil e adaptavel. eu nao sou esse tipo de pessoa que em qualquer lugar fico bem, tem certas coisas para mim que sao essenciais, e nao abro mao. e nao tendo isso, me vejo a beira do surto. e tenho que respirar algumas vezes, e conversar comigo mesma tentando me acalmar. coisa de gente louca maluca despirocada sabe? falando sozinha e tudo que tem direito. nao sei se a essa altura, deveria me importar com o que os outros acham, ou se vou machucar alguem, porque o mais machucado, estou eu. o mais desesperado, estou eu. afinal, quando e que esse desespero permanente sai de mim? nunca, como acabei de dizer,e permanente. Tem vezes que fica bom, e ai piora de uma vez e parece que vou pirar de vez, com tanta coisa dentro de mim. fico imaginando tudo que eu podia ser, como eu tinha tudo para ser legal, feliz.. e como sou incapaz. parece que a alegria ta sempre no vizinho, nunca em mim. ta sempre no pais que nao me encontro.poderia dizer que eu to bem, estou tentando nao me arrepender(apesar de me torturar muito), afinal passa rapido, e sofrer por sofrer, bem, acaba acontecendo, e para mim nao e novidade. mas me fez curar essa minha cabeca dura, de achar que mudar de cidade, mudaria meu sentimento.. nada disso, errei feio,eu continuo a mesma, e as vezes ate rio de mim mesma, como sou tolinha de achar que isso me ajudaria, mas no fundo, sei que so estou tentando me fazer feliz. e que bom, que a busca nao para, e nem deve parar.hoje, penso, que o que me aconteceu, tudo isso que me aconteceu, tem que ficar para tras, para que eu possa colocar um ponto final e seguir adiante. mas cade coragem de me despedir? coragem para bancar meus atos? tenho tentado ser mais egoista, a ver minhas necessidades, e a colocar um STOP, ou um fechada para balanco, caso alguem ultrapasse esse meu limite. sempre fui deixando tudo muito solto, fazendo concessoes para amigos, familia.. e a fernanda? o que eu quero? o que eu tenho vontade? nao me sinto mal de fazer as malas e ir embora caso a tristeza esteja batendo na porta.sinto muito, adeus voce, mas ta mais que na hora de eu fechar a porta na cara dela, e mandar ela ir embora de vez, e assim vou, fugindo dela, me escondendo, para que ela nao me encontre, e se ela perguntar por mim, diz que fui por ai, e caso precisar, eu mesma a procuro, pois sei muito bem onde encontra la.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Corre a água,
corre a lágrima,
pulando do meu olho,
corre meu socorro,
pra dizer, que assim não da pra ser,
que acho que prefiro morrer,
vai, e traz o fim,
junto com meu grito,
tao tímido, no teto, no chão,
ja ocupou todo o espaço,
perdido, sem força, em vão,
deu meia volta, e retornou,
nem a ti mesma, entimidou.
corre chão,
corre estrada, corre asfalto, encontra o céu,
para longe vai, longe assim de mim,
corre minha melancolia,
corre a chuva la fora,
e o choro desse alento, aqui dentro,
corre dor,
de descontentamento,
pro outro lado,
corre meu abandono,
meu sono,
que em cima ou embaixo da linha do Equador,
corre minha dor,
corre inquietaçao,
corre minha fiel lágrima,
corre a fumaça no meu pulmão
falta de ferro no meu corpo,
corre tristeza, que nasceu e morreu,
te fuzilou,
corre então, assim,
para o imenso, dentro de mim.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"... Isso me ensinou e me ajudou muito.Sobretudo a nao pensar que eu era a unica a sofrer no mundo,via que todos tinham seus sofrimentos,que estes nao eram privilegio meu.O fato de as pessoas me tratarem de maneira normal me levava,automaticamente,a agir como elas,e me fez,com o passar do tempo,viver sem achar que detinha o monopolio da dor... A vida me deu tudo o que poderia me dar, de bom e de ruim.Nada me foi poupado: ela foi completa nos dois sentidos. Depois de tudo o que ja vivi, nada que me aconteca podera me fazer muito feliz, nem muito infeliz."