sexta-feira, 19 de março de 2010

branco,preto,branco.

Do cinza para o branco,
do branco para o preto,
andando vai,
e se pensar, há motivos para sofrer e esperniar,
por isso, não penso, desvio o pensamento,
para o infinito azul que seja,
branco silencioso,
ou o preto inquieto,
mas na minha dor, eu não penso.
Aos poucos, vou me defendendo e fugindo,
até que ela não me encontre mais, me perca de vista,
tenha medo de mim, e não mais encontre um caminho de volta.
Do preto para o branco,
peço que fique.

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