Passado todo o drama, todo o choro.. ca estou yo, otima na vida. Me dei conta como me atiro de cabeca em tudo, como tenho coragem de tudo(mas ao mesmo tempo medo). Ontem me dei conta que e hora de partir, e (dolorasamente) encerrar mais esse capitulo na minha vida. Adeus, United States of America. Parece mesmo que foi ontem que cheguei, e quanto mais quis que o tempo voasse, ele foi devagar.. e quando me dei conta, ja e hora de partir de novo. Existe alguem mais ansiosa do que eu? Sera que e possivel? Meu Deus !
Enfim, retornarei ao lar. Talvez eu quis me negar, dizer que nao me mudou nada, que estou a mesminha de sempre. Mas acho que seria um quanto mentiroso da minha parte dizer isso. Eu percebi, que sem perceber, mudei muito. Adoro essa coisa de descobrir nossas facetas, de sentir sentimentos novos, de conhecer gente nova, de ir a lugares novos. Porque ai percebemos o quanto gostavamos dos velhos, no meu caso.
Bom mesmo e ir para casa depois de 3 meses de pura solidao nesses Estados Unidos.
Nao que tudo tenha sido tao ruim assim, teve la o lado bom, mas se for para escolher, prefiro minha casa, mesmo com todos os trancos e barrancos. Incrivel como as aparencias enganam, aposto que quem me ve andando assim, por ai, ou estando aqui..parece que a vida e facinho de viver. Mas tem crises no meio, tem dor, tem choro.. mas sabe, nao quero ser egoista, mas a pessoa mais importante para mim, nesse exato momento, sou eu. Entao tenho sido fiel aos meus desejos e vontades. Por isso, ganha-se experiencia, e quilos, estando aqui. Permissao demais, para o meu gosto. Um beijo, e que venha meu Brasil.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
que vontade louca de escrever. estou transtornada. com vontade de sair na rua gritando, arrancar a roupa, quebrar os pratos, por para fora isso aqui dentro de mim. meu coracao anda palpitando diferente, e nao sei porque esta assim. na verdade sei sim, me peco desculpas, acho que deveria comecar por ai. comecar a me respeitar e a pedir licenca,a mim mesma. afinal, percebi que nao posso sair por ai fazendo as coisas, achando que a vida e festa, e que eu sou facil e adaptavel. eu nao sou esse tipo de pessoa que em qualquer lugar fico bem, tem certas coisas para mim que sao essenciais, e nao abro mao. e nao tendo isso, me vejo a beira do surto. e tenho que respirar algumas vezes, e conversar comigo mesma tentando me acalmar. coisa de gente louca maluca despirocada sabe? falando sozinha e tudo que tem direito. nao sei se a essa altura, deveria me importar com o que os outros acham, ou se vou machucar alguem, porque o mais machucado, estou eu. o mais desesperado, estou eu. afinal, quando e que esse desespero permanente sai de mim? nunca, como acabei de dizer,e permanente. Tem vezes que fica bom, e ai piora de uma vez e parece que vou pirar de vez, com tanta coisa dentro de mim. fico imaginando tudo que eu podia ser, como eu tinha tudo para ser legal, feliz.. e como sou incapaz. parece que a alegria ta sempre no vizinho, nunca em mim. ta sempre no pais que nao me encontro.poderia dizer que eu to bem, estou tentando nao me arrepender(apesar de me torturar muito), afinal passa rapido, e sofrer por sofrer, bem, acaba acontecendo, e para mim nao e novidade. mas me fez curar essa minha cabeca dura, de achar que mudar de cidade, mudaria meu sentimento.. nada disso, errei feio,eu continuo a mesma, e as vezes ate rio de mim mesma, como sou tolinha de achar que isso me ajudaria, mas no fundo, sei que so estou tentando me fazer feliz. e que bom, que a busca nao para, e nem deve parar.hoje, penso, que o que me aconteceu, tudo isso que me aconteceu, tem que ficar para tras, para que eu possa colocar um ponto final e seguir adiante. mas cade coragem de me despedir? coragem para bancar meus atos? tenho tentado ser mais egoista, a ver minhas necessidades, e a colocar um STOP, ou um fechada para balanco, caso alguem ultrapasse esse meu limite. sempre fui deixando tudo muito solto, fazendo concessoes para amigos, familia.. e a fernanda? o que eu quero? o que eu tenho vontade? nao me sinto mal de fazer as malas e ir embora caso a tristeza esteja batendo na porta.sinto muito, adeus voce, mas ta mais que na hora de eu fechar a porta na cara dela, e mandar ela ir embora de vez, e assim vou, fugindo dela, me escondendo, para que ela nao me encontre, e se ela perguntar por mim, diz que fui por ai, e caso precisar, eu mesma a procuro, pois sei muito bem onde encontra la.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Corre a água,
corre a lágrima,
pulando do meu olho,
corre meu socorro,
pra dizer, que assim não da pra ser,
que acho que prefiro morrer,
vai, e traz o fim,
junto com meu grito,
tao tímido, no teto, no chão,
ja ocupou todo o espaço,
perdido, sem força, em vão,
deu meia volta, e retornou,
nem a ti mesma, entimidou.
corre chão,
corre estrada, corre asfalto, encontra o céu,
para longe vai, longe assim de mim,
corre minha melancolia,
corre a chuva la fora,
e o choro desse alento, aqui dentro,
corre dor,
de descontentamento,
pro outro lado,
corre meu abandono,
meu sono,
que em cima ou embaixo da linha do Equador,
corre minha dor,
corre inquietaçao,
corre minha fiel lágrima,
corre a fumaça no meu pulmão
falta de ferro no meu corpo,
corre tristeza, que nasceu e morreu,
te fuzilou,
corre então, assim,
para o imenso, dentro de mim.
corre a lágrima,
pulando do meu olho,
corre meu socorro,
pra dizer, que assim não da pra ser,
que acho que prefiro morrer,
vai, e traz o fim,
junto com meu grito,
tao tímido, no teto, no chão,
ja ocupou todo o espaço,
perdido, sem força, em vão,
deu meia volta, e retornou,
nem a ti mesma, entimidou.
corre chão,
corre estrada, corre asfalto, encontra o céu,
para longe vai, longe assim de mim,
corre minha melancolia,
corre a chuva la fora,
e o choro desse alento, aqui dentro,
corre dor,
de descontentamento,
pro outro lado,
corre meu abandono,
meu sono,
que em cima ou embaixo da linha do Equador,
corre minha dor,
corre inquietaçao,
corre minha fiel lágrima,
corre a fumaça no meu pulmão
falta de ferro no meu corpo,
corre tristeza, que nasceu e morreu,
te fuzilou,
corre então, assim,
para o imenso, dentro de mim.
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